
Eram Bernardo com irmãos, um
tio e amigos, que ele tinha convencido a acompanhá-lo. Mais tarde seriam
seguidos pelo irmão mais novo e o próprio pai, enquanto a única irmã também se
dedicaria a Deus, morrendo em odor de santidade.
Era tão intenso o dom de
persuasão que possuía esse homem cheio do amor de Deus, que, ao pregar, as
mulheres seguravam os maridos e as mães escondiam os filhos, por medo de que o
seguissem.
O modo como Bernardo atraía
vocações para Claraval era milagroso. Por exemplo, todo um grupo de nobres, que
por curiosidade quiseram um dia conhecê-lo. Atuava como se fosse um poderoso
ímã para atrair almas a Deus.
A atração mais estrondosa
foi a de Henrique de França, irmão do Rei Luís VII. Esse príncipe foi a
Claraval tratar de um importante assunto com São Bernardo. Quando ia sair,
pediu para ver todos os monges, a fim de se recomendar às suas orações.
Bernardo disse-lhe que logo experimentaria a eficácia dessas orações. No mesmo
dia Henrique sentiu-se tão tocado pela graça que, esquecendo-se de que era
então o sucessor da coroa, quis ficar em Claraval. Mais tarde foi Bispo de
Beauvais, e depois Arcebispo de Reims.
Com isso Claraval cresceu
tanto, que habitualmente seu número era de 600 a 700 monges.
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