Por que falar dos santos? São amigos a quem recorro quando necessito, irmãos mais velhos a quem peço conselhos. Converso com eles como pessoas a quem tenho afeição e que conheço pessoalmente. Na vida dos santos eu reconheço a mim e a minha história.Eles passaram pelas mesmas dificuldades humanas. Assim, eu posso rezar, pedindo sua intercessão diante de minhas dificuldades particulares. Conhecer um santo é conhecer um amigo. Você ouve falar sobre ele e pensa: gostaria de conhecer esta pessoa
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terça-feira, 12 de agosto de 2014
Santa Joana Francisca de Chantal saindo de casa
Em 1610 tudo estava preparado em Annecy para receber as primeiras visitadinas. A senhora de Chantal abandonou sua casa no dia de São José. A despedida aconteceu em meio a uma cena emocionante. Todos choravam, e ela mesma, apesar da violência no ambiente, estava acabada em lágrimas. O maior dos seus filhos, Celso Benigno de Rabutin Chantal, o que será um dia padre da marquesa de Sevigné, se pendurou no seu pescoço esforçando-se para detê-la com seus carinhos. Ela lhe cobria de beijos e respondia a todas as suas razões com um valor admirável. Por fim se retirou violentamente dos braços de seu filho e começou a caminhar. Então, Celso Benigno, desesperado por não poder deter sua mãe, se estirou no piso, e disse estas palavras: “Mãe, passa se queres, se te atreves a passar sobre o corpo do teu próprio filho.” Ela duvidou por um momento e parou com o coração oprimido; mais, retomando as suas forças, sorrindo através das lágrimas, começou a caminhar, chegou a rua com um salto e subiu na sua carroça. Durante um momento caminhou em silêncio e com os olhos arrasados em lágrimas; depois se tranquilizou subitamente e entoou o canto da liberação. Sua agonia chegou ao fim.
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