domingo, 14 de outubro de 2018

14 de outubro - Quando ele ouviu isso, ficou abatido e foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico. Mc 10,22


O Evangelho narra sobre o jovem que se aproximou de Jesus para o seguir: um bom jovem a ponto de conseguir conquistar o coração de Jesus o qual, lê-se, olhou para ele e amou-o. Jesus fez uma proposta àquele jovem: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo o que possuis e dá o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me: mas ao ouvir estas palavras ele ficou abatido e afastou-se triste.

O jovem, não foi capaz de abrir o coração à alegria e escolheu a tristeza. Mas porquê? A resposta é clara: Porque possuía muitos bens. Era agarrado aos bens.
Aliás, o próprio Jesus tinha avisado que não se pode servir a dois senhores: ou serves o Senhor ou serves as riquezas. As riquezas não em si são negativas, a maldade é servir a riqueza. Em síntese, foi por isso que o jovem se foi embora triste: Ele ficou abatido e afastou-se triste.

Este episódio esclarece a vida quotidiana nas nossas paróquias, nas nossas comunidades, nas nossas instituições: aqui com efeito, se encontrarmos pessoas que se consideram cristãs e querem ser cristã, mas são tristes, significa que algo não está bem. E é tarefa de cada um ajudar estas pessoas a encontrar Jesus, a apagar aquela tristeza, para que possam rejubilar do Evangelho, possam ter esta alegria que é própria do Evangelho.

Quando Jesus explica aos apóstolos que aquele jovem tão bom não conseguiu segui-lo, porque era apegado às riquezas e diz que é muito difícil que um rico, que uma pessoa apegada às riquezas, entre no reino dos Céus, os apóstolos diziam surpresos: E quem se pode salvar?

O homem, o cristão, pode estar tão surpreendido perante tamanha grandeza e beleza, a ponto de pensar: Eu não consigo. Não sei como fazer! A resposta dada por Jesus, encarando os seus discípulos é consoladora: Impossível aos homens — não conseguimos... — mas não a Deus. Ou seja, podemos viver a alegria cristã, a maravilha da alegria, e salvar-nos do risco de viver apegados a outras coisas, às mundanidades, só com a força de Deus, com a força do Espírito Santo.

Papa Francisco – 23 de maio de 2016

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