quarta-feira, 5 de agosto de 2020

05 de agosto - Dedicação da Basílica de Santa Maria Maior

No dia 5 de agosto do ano 358, em pleno verão italiano, nevou no centro de Roma. Segundo a tradição, a Praça Santa Maria Maior foi palco da evocação deste milagre. A Virgem havia indicado aquele lugar, ao então pontífice Libério, para que fosse construído um templo em sua honra.  

Segundo uma antiga lenda, um casal romano rico pediu luzes à Virgem para saber como empregar a sua fortuna. Então, em sonhos, recebeu uma mensagem de que Maria queria que lhe fosse construída uma igreja, precisamente sobre o monte Esquilino, que, entre os dias 4 e 5 de agosto, em pleno verão europeu, estaria coberto de neve.  

Santa Maria Maior é a primeira Basílica do Ocidente dedicada à Virgem Maria e uma das mais belas e adornadas de Roma. Segundo a tradição, nela se encontra um relicário com um fragmento da manjedoura do Menino Jesus.

Neste Basílica se encontra também uma imagem mariana com o título de Virgem Maria, salvadora do povo romano, ou “Salus Populi Romani”, que em várias situações de grande necessidade foi levada em procissão. Em uma ocasião, acabou com uma praga em Roma.

Durante séculos, a Basílica de Santa Maria Maior foi embelezada e adornada. Os mosaicos da área próxima ao altar e as paredes da nave estão entre os mais refinados de Roma e representam cenas da vida da Virgem Maria. O teto é decorado com o primeiro ouro que Colombo levou da América.

São João Paulo II, desde o início de seu pontificado, quis que uma lâmpada estivesse acesa sob este ícone mariano como sinal de sua grande devoção.

O Papa Francisco, antes de embarcar em uma viagem internacional e ao retornar para a Itália, dirige-se à Basílica de Santa Maria Maior, deixa um buquê de flores aos pés da imagem de Marian e se detém em um momento de oração.

A Basílica de Santa Maria Maior é chamada também Basílica de Nossa Senhora das Neves.


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