Segundo uma antiga lenda, um
casal romano rico pediu luzes à Virgem para saber como empregar a sua fortuna.
Então, em sonhos, recebeu uma mensagem de que Maria queria que lhe fosse
construída uma igreja, precisamente sobre o monte Esquilino, que, entre os dias
4 e 5 de agosto, em pleno verão europeu, estaria coberto de neve.
Santa Maria Maior é a primeira
Basílica do Ocidente dedicada à Virgem Maria e uma das mais belas e adornadas
de Roma. Segundo a tradição, nela se encontra um relicário com um fragmento da
manjedoura do Menino Jesus.
Neste Basílica se encontra
também uma imagem mariana com o título de Virgem Maria, salvadora do povo
romano, ou “Salus Populi Romani”, que em várias situações de grande necessidade
foi levada em procissão. Em uma ocasião, acabou com uma praga em Roma.
Durante séculos, a Basílica de
Santa Maria Maior foi embelezada e adornada. Os mosaicos da área próxima ao
altar e as paredes da nave estão entre os mais refinados de Roma e representam
cenas da vida da Virgem Maria. O teto é decorado com o primeiro ouro
que Colombo levou da América.
São João Paulo II, desde o
início de seu pontificado, quis que uma lâmpada estivesse acesa sob este ícone
mariano como sinal de sua grande devoção.
O Papa Francisco, antes de
embarcar em uma viagem internacional e ao retornar para a Itália, dirige-se à
Basílica de Santa Maria Maior, deixa um buquê de flores aos pés da imagem de
Marian e se detém em um momento de oração.
A Basílica de Santa Maria
Maior é chamada também Basílica de Nossa Senhora das Neves.
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