Pier
Giorgio Frassati, o qual — universitário como vós — dizia: «Viver sem uma fé,
sem um patrimônio para defender, sem apoiar numa luta contínua a verdade, não é
viver mas envelhecer. Nunca devemos ir vivendo. Nunca devemos ir vivendo, mas
devemos viver» (Carta a I. Bonini, 27.2.1925).
O
segundo nome é o de Pier Giorgio Frassati, que é figura mais próxima do nosso
tempo (morreu, de facto, em 1925) e que nos mostra ao vivo o que significa
verdadeiramente para um jovem leigo dar uma resposta concreta ao "Vem e
segue-me". Basta passar os olhos, mesmo que rapidamente, pela sua vida
gasta no espaço de apenas vinte e quatro, anos, para compreender qual foi a
resposta que Pier Giorgio soube dar a Jesus Cristo: a resposta de um jovem
"moderno", aberto aos problemas da cultura, do desporto (um valente
alpinista), às questões sociais, aos verdadeiros valores da vida e, ao mesmo
tempo, de um homem profundamente crente, nutrido pela mensagem evangélica, de
carácter solidíssimo, apaixonado em servir os irmãos e ardendo num fogo de
caridade que o levava a aproximar, segundo uma ordem de precedência absoluta,
os pobres e os doentes.
Papa
João Paulo II - Domingo, 13 de Abril de 1980
Pier
Giorgio Frassati. Foi um jovem "moderno", aberto aos problemas da
cultura, do desporto, às questões sociais, aos verdadeiros valores da vida, e
ao mesmo tempo um homem profundamente crente, alimentado da mensagem
evangélica, apaixonado em servir os irmãos e consumido num ardor de caridade
que o levava a aproximar-se dos pobres e dos doentes. Ele viveu as
Bem-aventuranças do Evangelho.
Papa
João Paulo II - Domingo, 13 de Março de 1983
Com
o olhar fixo na vida eterna, o Beato Pier Giorgio Frassati – falecido em 1925,
com a idade de 24 anos – dizia: «Quero viver; não ir vivendo!» e, numa fotografia
a escalar uma montanha que enviou a um amigo, escrevera: «Rumo ao alto!»,
aludindo à perfeição cristã mas também à vida eterna.
Papa
Bento XVI - 28 de março de 201
O
beato Pier Giorgio Frassati (1901-1925) experimentou tantas provas na sua existência, mesmo se breve, entre as quais uma,
relativa à sua vida sentimental, que o tinha ferido de modo profundo.
Precisamente nesta situação, escrevia à irmã: «Tu perguntas-me se estou feliz;
e como não poderia sê-lo? Enquanto a fé me der força estarei sempre alegre!
Cada católico só pode sentir alegria... A finalidade para a qual fomos criados
indica-nos o caminho semeado mesmo se com muitos espinhos, mas não um caminho
triste: ele é alegria também através dos sofrimentos» (Carta à irmã Luciana,
Turim, 14 de Fevereiro de 1925).
O Papa João Paulo II, depois de ter visitado seu túmulo em Pollone, em 1989 disse: “Quero render homenagem a um jovem que soube ser testemunho de Cristo com singular eficácia no nosso século. Eu também conheci, na minha juventude, a benéfica influência de seu exemplo cristão”.
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