No dia da festa de Santa Inês,
na sua igreja em Roma são apresentados e bentos cordeirinhos, de cuja lã são
confeccionados os “palliums” dos Arcebispos.
O pálio (do latim pallium, manto),
confeccionado a partir da lã de duas ovelhas abençoadas pelo Papa na memória
litúrgica de Santa Inês, consiste em duas tiras de lã ornadas de seis cruzes
tecidas em
negro. O Arcebispo o
usa sobre os ombros, tendo uma tira pendente no peito e outra nas costas. Esta
forma e a matéria do qual é feito indicam a missão de pastor do Arcebispo, que
carrega a ovelha aos ombros.
Aos Arcebispos (também chamados Metropolitas) é confiado o
pálio para indicar sua autoridade sobre uma Arquidiocese. O Arcebispo, por ser
bispo de uma cidade importante (metrópole), torna-se solícito também para com
as dioceses vizinhas, sobretudo no caso de vacância (morte ou renúncia do
bispo). Por isso, o Arcebispo pode usar o pálio em todas as celebrações em que
preside ou concelebra em sua
Arquidiocese ou
nas suas dioceses sufragâneas.
Esta insígnia também quer indicar a comunhão do Arcebispo com o Sumo Pontífice e com a Sé de Pedro. Por isso, após a confecção do pálio, este é depositado junto ao túmulo de São Pedro (abaixo do Altar da Confissão, na Basílica de São Pedro em Roma) até a Solenidade dos Santos Pedro e Paulo, quando então é entregue pelo Papa aos Arcebispos. No caso de um Arcebispo que recebe o pálio fora desta celebração, seu pálio continua junto ao túmulo de Pedro até a sua entrega.
Foi bom conhecer esta tradição da Igreja.
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