domingo, 2 de maio de 2021

Rezemos com o Papa Francisco pelo fim da pandemia!


“Sob vossa proteção buscamos refúgio, Santa Mãe de Deus”

Na dramática situação atual, carregada de sofrimentos e angústias que oprimem o mundo inteiro, recorremos a Vós, Mãe de Deus e nossa Mãe, refugiando-nos sob a vossa proteção.

Ó Virgem Maria, volvei para nós os vossos olhos misericordiosos nesta pandemia do coronavírus e confortai a quantos se sentem perdidos e choram pelos seus familiares mortos e, por vezes, sepultados de uma maneira que fere a alma.

Sustentai aqueles que estão angustiados por terem pessoas enfermas de quem não se podem aproximar, para impedir o contágio. Infundi confiança em quem vive ansioso com o futuro incerto e com as consequências sobre a economia e o trabalho.

Mãe de Deus e nossa Mãe, alcançai-nos de Deus, Pai de misericórdia, que esta dura prova termine e que volte um horizonte de esperança e de paz. Como em Caná, intervinde junto do vosso Divino Filho, pedindo-Lhe que conforte as famílias dos doentes e das vítimas e abra os seus corações à confiança.

Protegei os médicos, os enfermeiros, os agentes de saúde, os voluntários que, neste período de emergência, estão na vanguarda arriscando a própria vida para salvar outras vidas. Acompanhai a sua fadiga heroica e dai-lhes força, bondade e saúde.

Permanecei junto daqueles que assistem noite e dia os doentes, e dos sacerdotes que procuram ajudar e apoiar a todos, com solicitude pastoral e dedicação evangélica.

Virgem Santa, iluminai as mentes dos homens e mulheres da ciência, a fim de que possam encontrar as soluções justas para vencer este vírus.

Assisti os Responsáveis das nações, para que atuem com sabedoria, solicitude e generosidade, socorrendo aqueles que não têm o necessário para viver, programando soluções sociais e econômicas com clarividência e espírito de solidariedade

Maria Santíssima, tocai as consciências para que as somas enormes usadas para aumentar e aperfeiçoar os armamentos sejam, antes, destinadas a promover estudos adequados para prevenir catástrofes do gênero no futuro.

Mãe amadíssima, fazei crescer no mundo o sentido de pertença a uma única grande família, na certeza do vínculo que une a todos, para acudirmos, com espírito fraterno e solidário, à tanta pobreza e às inúmeras situações de miséria. Encorajai a firmeza na fé, a perseverança no serviço, a constância na oração.

Ó Maria, consoladora dos aflitos, abraçai todos os vossos filhos atribulados e alcançai-nos a graça de que Deus intervenha com a Sua mão onipotente para nos libertar desta terrível pandemia, de modo que a vida possa retomar com serenidade ao seu curso normal.

Confiamo-nos a Vós, que resplandeceis sobre o nosso caminho como sinal de salvação e de esperança, ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria. Amém.

Papa Francisco – 01 de maio de 2021

 

Vídeo - Nossa Senhora das Mercês



sábado, 1 de maio de 2021

Vídeo - Mês de Maria

 


01 de maio - São José Operário

Hoje, 1º de maio, celebramos São José Operário e iniciamos o mês tradicionalmente dedicado a Nossa Senhora. Aparentemente não há muito que se falar sobre São José, mas isso não é verdade. Há muito que se falar desse homem que foi o Pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Patriarca da Sagrada Família, o Protetor da Igreja e que recebeu tantos outros títulos.

No Evangelho de São Mateus, em um dos momentos em que Jesus retorna à sua região, a Nazaré, e fala na sinagoga, destaca-se o espanto de seus compatriotas por sua sabedoria. Eles se perguntam: “Não é este o filho do carpinteiro?” (13,55). Jesus entra em nossa história, está entre nós, nascido de Maria pelo poder de Deus, mas com a presença de São José, o pai legal, de direito, que cuida d’Ele e também lhe ensina seu trabalho. Jesus nasce e vive em uma família, na Sagrada Família, aprendendo com São José o ofício de carpinteiro, na carpintaria em Nazaré, dividindo com ele seus compromissos, esforços, satisfação e as dificuldades do dia a dia.

Isso nos lembra a dignidade e a importância do trabalho. O livro de Gênesis nos diz que Deus criou o homem e a mulher dando-lhes a missão de encher a terra e sujeitá-la, o que não significa desfrutá-la, mas cultivá-la e protegê-la, cuidar dela com o seu trabalho (Gn 1:28; 2 15).

O trabalho faz parte do plano de amor de Deus, somos chamados a cultivar e cuidar de todos os bens da criação, deste modo participamos da obra da criação! O trabalho é fundamental para a dignidade de uma pessoa. O trabalho, para usar uma imagem concreta, nos “unge” de dignidade, nos plenifica de dignidade, nos torna semelhantes a Deus, que trabalhou e trabalha, age sempre (Jo 5,17), dá a capacidade de nos manter, manter nossa família, contribuir para o crescimento da nação.

Por tudo isso, no dia 1° de maio de 1955, o Papa Pio XII instituiu a festa litúrgica de São José Operário. Na ocasião ele disse: “O artesão humilde de Nazaré não apenas personifica com Deus e a Santa Igreja a dignidade do trabalhador, mas também é sempre guardião da providência do trabalhador e de suas famílias.”

São José é o modelo ideal do operário. Sustentou sua família durante toda a vida com o trabalho de suas próprias mãos, cumpriu sempre seus deveres para com a comunidade, ensinou ao Filho de Deus a profissão de carpinteiro e, dessa maneira suada e laboriosa, permitiu que as profecias se cumprissem e seu povo fosse salvo, assim como toda a humanidade.

Proclamando são José protetor dos trabalhadores, a Igreja quis demonstrar que está ao lado deles, os mais oprimidos, dando-lhes como patrono o mais exemplar dos seres humanos, aquele que aceitou ser o pai adotivo de Deus feito homem, mesmo sabendo o que poderia acontecer à sua família. José lutou pelos direitos da vida do ser humano e, agora, coloca-se ombro a ombro na luta pelos direitos humanos dos trabalhadores do mundo, por meio dos membros da Igreja que aumentam as fileiras dos que defendem os operários e seu direito a uma vida digna.

“Então, se você quer estar perto de Cristo, também hoje repito: "Ite ad Ioseph” – Ide a José!” (Gn 41, 55). Papa Pio XII

Muitos papas já afirmaram que, depois da Virgem Maria, São José é o maior de todos os santos.

O Papa Leão XIII em15 de agosto de 1889, lembro que José cumpriu com responsabilidade a obrigação que a natureza impõe aos chefes das famílias, foi o guardião legítimo e natural, chefe e defensor da Sagrada Família, durante todo o curso de sua vida. Dedicou-se com grande amor e preocupação diária a proteger sua esposa e o Filho Divino; regularmente, através de seu trabalho, recebia o necessário para a comida e as roupas de ambos. Ele cuidou da segurança da criança quando ameaçada pelo ciúme de um monarca e encontrou um refúgio para eles; nas misérias da jornada e na amargura do exílio, ele sempre foi a companhia, ajuda e apoio da Virgem e de Jesus. 

O Papa Pio XI, na encíclica em que trata do comunismo, Divini Redemptoris, de 19 de março de 1937, propõe São José como modelo para os trabalhadores, para os operários.

Palavras do Papa Bento XVI em março de 2006: O exemplo de São José é para todos nós um forte convite a desempenhar com fidelidade, simplicidade e humildade a tarefa que a Providência nos destinou. 

Penso antes de tudo, nos pais e nas mães de família, e rezo para que saibam sempre apreciar a beleza de uma vida simples e laboriosa, cultivando com solicitude o relacionamento conjugal e cumprindo com entusiasmo a grande e difícil missão educativa. 

Aos sacerdotes, que exercem a paternidade em relação às comunidades eclesiais, São José obtenha que amem a Igreja com afeto e dedicação total, e ampare as pessoas consagradas na sua jubilosa e fiel observância dos conselhos evangélicos de pobreza, castidade e obediência. 

Proteja os trabalhadores de todo o mundo, para que contribuam com as suas várias profissões para o progresso de toda a humanidade, e ajude cada cristão a realizar com confiança e com amor a vontade de Deus, cooperando assim para o cumprimento da obra da salvação.

Oremos:

Glorioso São José, modelo de todos os que se dedicam ao trabalho, obtende-me a graça de trabalhar com espírito de penitência;
De trabalhar com consciência, pondo o culto do dever acima de minhas inclinações;
De trabalhar com recolhimento e alegria, olhando como uma honra empregar e desenvolver pelo trabalho os dons recebidos de Deus;
De trabalhar com ordem, paz, moderação e paciência, sem nunca recuar perante o cansaço e as dificuldades;
De trabalhar, sobretudo com pureza de intenção e com desapego de mim mesmo, tendo sempre diante dos olhos a morte e a conta que deverei dar do tempo perdido, dos talentos inutilizados, do bem omitido e da vã complacência nos sucessos, tão funesta à obra de Deus! Amém.

São José Operário, rogai por nós!