sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Beata Ângela de São José e suas 14 companheiras

Madre Ângela e suas companheiras, durante a Guerra Civil Espanhola, viviam em condições semiclandestinas na casa da congregação, passando o tempo em oração e com algumas pequenas formas de apostolado. Muitas vezes, os milicianos foram lá para persegui-las, mas Madre Ângela pedia continuamente a suas companheiras: "Todos os males e as mercadorias são medidos, pesados ​​e contados por aquele que pode usá-los para nosso próprio bem." "Ele não vai nos dar um peso que não podemos levantar, nem vai nos deixar em paz sem carregar o peso da tribulação". "Vamos nos ajudar mutuamente nos momentos de angústia que estamos passando, e se for a vontade de Deus, vamos nos juntar a Ele no abraço eterno do céu."
Na noite de 19 de novembro de 1936 um ônibus chegou para levá-las na sua jornada final. Elas deixaram a casa orando, encorajando e perdoando umas às outras. O destino final era a administração de Paterna, a cerca de seis quilômetros de Valência. Lá, por volta de uma da manhã do dia 20 de novembro, foram baleadas, quando falaram palavras de perdão. A última a cair foi Madre Maria do Sufrágio, gritando: "Viva Cristo Rei!", em nome de todas.

Eis a relação das vítimas: 
Francisca Honorata Lloret Martì nasceu em 16 de janeiro de 1875 em Villajoyosa (Valência), filha de Francisco e Carmem. Tendo conseguido o diploma de professora, começou a lecionar. Em 1903 entrou na Congregação da Doutrina Cristã, adotando o nome de Ângela de São José, e exerceu as funções de superiora local, secretária geral e superiora geral. Exercia esse último cargo quando sofreu o martírio com as coirmãs, na noite de 20 de novembro de 1936, na administração de Paterna.
Maria do Sufrágio: nasceu em 9 de fevereiro de 1888 em Altea (Alicante), filha de Gaspar e Rosária. Estudou privadamente, entrando na congregação em 1922. Foi superiora local, mestra de noviças e vigária geral;
Maria de Montserrat: nasceu em 2 de novembro de 1860 em Molina de Rey (Barcelona), filha de João e Maria. Entrou na congregação em 1882, pouco depois da fundação desta. Exerceu o cargo de superiora geral por 33 anos;
Teresa de São José: nasceu em 20 de maio de 1876 em Benifayo de Espioca (Valência), filha de José e Rosa. Entrou na congregação em 1889. Exerceu os cargos de mestra de noviças e superiora local;
Isabel Ferrer Sabriá: nasceu em 15 de novembro de 1852 em Villanueva y Geltrù (Barcelona), filha de José e Mariana. Foi cofundadora da congregação em 1880. Exerceu o cargo de superiora local;
Maria da Assunção: nasceu em 12 de julho de 1859 em Ulldecona (Tarragona), filha de Pedro e Isabel. Entrou na congregação em 1885. Exerceu o cargo de superiora local;
Maria Conceição: nasceu em 8 de novembro de 1861 em Carlet (Valência), filha de Vicente e Maria. Entrou na congregação em 1885;
Maria Graça Paula de Santo Antônio: nasceu em 1° de junho de 1869 em Valência, filha de Vicente e Leonarda. Entrou na congregação em 1900. Dedicou-se ao ensino;
Maria do Coração de Jesus: nasceu em 6 de fevereiro de 1881 em Valência, filha de João e Vicenza. Conseguiu o diploma de mestra entrando na congregação em 1906. Exerceu sempre a função de professora e foi diretora local do colégio;
Maria do Socorro: nasceu em 13 de março de 1885 em San Martin de Provenzals (Barcelona), filha de Jesus e Salvadora. Órfã de mãe desde a primeira infância, foi educada na casa de misericórdia. Entrou na congregação em 1907;
Maria Dolores: nasceu em 17 de fevereiro de 1899 em Barcelona, filha de Gerardo e Caridade. Órfã de mãe desde a primeira infância, entrou na congregação em 1918.Se dedicou ao ensino;
Inácia do Santíssimo Sacramento: nasceu em 1862 (se ignora o dia, porque os arquivos paroquiais foram perdidos). Entrou na congregação em 1889;
Maria do Rosário: nasceu em 25 de novembro de 1855 em Sueca (Valência), filha de Mariano e Leandra. Entrou na congregação em 1893, era irmã cozinheira;

Marcela de São Tomás: nasceu na província de Albarete, entrando na congregação em 1934. Era dedicada ao ensino;

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