domingo, 28 de junho de 2020

28 de junho - Jesus foi à região de Cesaréia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: "Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?" Mt 16,13

“Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo"

Quantas vezes repetimos esta profissão de fé, outrora pronunciada por Simão, filho de Jonas, em Cesareia de Filipe! Quantas vezes eu próprio encontrei nestas palavras um sustento interior para prosseguir a missão que a Providência me confiou!

“És feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foram a carne nem o sangue quem te revelou, mas Meu Pai que está nos céus”.

Depois de dois mil anos a "rocha" sobre a qual foi fundada a Igreja é sempre a mesma: é a fé de Pedro. "Sobre esta pedra" Cristo edificou a sua Igreja, edifício espiritual que resistiu ao desgaste dos séculos. Sem dúvida, sobre uma base simplesmente humana e histórica não teria podido suportar o ataque de tantos inimigos!

Com o decorrer dos séculos, o Espírito Santo iluminou homens e mulheres, de qualquer idade, vocação e condição social, para fazer deles "pedras vivas" desta construção. São os santos, que Deus suscita com uma fantasia que não se extingue, muito mais numerosos do que a Igreja indica solenemente como exemplo para todos: Cristo, Redentor do homem.

"Feliz és tu, Simão, filho de Jonas"! A bem-aventurança de Simão é a mesma de Maria Santíssima, à qual Isabel disse: "Feliz daquela que acreditou que teriam cumprimento as coisas que lhe foram ditas da parte do Senhor".

É a bem-aventurança que se destina também à comunidade dos crentes de hoje, à qual Jesus repete: Bem-aventurada és tu, Igreja, que conservas intacto o Evangelho e o continuas a propor com renovado entusiasmo aos homens do início do novo milênio!

Na fé, fruto do misterioso encontro entre a graça divina e a humildade humana que a ela se confia, encontra-se o segredo daquela paz interior e daquela alegria do coração que precedem, de alguma forma, a bem-aventurança do Céu.

Rezemos para que a fé de Pedro e de Paulo sustentem o nosso comum testemunho e nos torne disponíveis, se for necessário, a chegar até ao martírio.

Foi precisamente o martírio o selo do testemunho prestado a Cristo pelos dois grandes Apóstolos que hoje celebramos. À distância de alguns anos um do outro, derramaram o seu sangue aqui em Roma, consagrando-o de uma vez para sempre a Cristo.

Papa São João Paulo II – 29 de junho de 2001

Hoje celebramos:

 

 


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