terça-feira, 19 de maio de 2020

19 de maio - É bom para vós que eu parta; se eu não for, não virá até vós o Defensor; mas, se eu me for, eu vo-lo mandarei. Jo 16,7


“Senhor, abre o meu coração para que eu possa compreender o que nos ensinaste. Para que eu possa recordar as tuas palavras. Para que eu possa seguir as tuas palavras. Para que eu possa chegar à verdade plena." Eis a oração, a fazer nestes dias, que a liturgia nos faz escutar o longo discurso de Jesus durante a Última Ceia em que anuncia aos seus o envio do Espírito Santo.

Trata-se de um discurso no qual Jesus admoesta, ensina, consola os discípulos e lhes dá esperança garantindo: “Estai tranquilos, não vos deixarei órfãos”. Ainda um pouco de tempo e o mundo já não me verá, mas vós não permanecereis órfãos, porque enviarei outro “advogado” para vos defender diante do Pai. O primeiro advogado era ele, o próprio Cristo, o grande advogado que perdoou todos os nossos pecados, que nos defende, na Última Ceia fala de um segundo “advogado”. Com efeito, diz: enviar-vos-ei outro que nos acompanhará, explicando que quando vier o Paráclito — ou seja, o advogado, que é o Espírito Santo — que vos enviarei do Pai, o Espírito da verdade que procede do Pai, ele dará testemunho de mim.

Isto significa que somente o Espírito Santo nos dá a segurança de ser salvos por Jesus; que só o Espírito Santo nos ensina a dizer: “Jesus é o Senhor”. Ao passo que sem o Espírito, nenhum de nós é capaz de o dizer, sentir, viver. Aliás, Jesus, noutros trechos deste longo discurso, disse que o Espírito “vos conduzirá à verdade plena”, nos acompanhará rumo à verdade plena. “Far-vos-á recordar tudo o que eu disse; ensinar-vos-á tudo”. Por esta razão, o Espírito Santo é o companheiro de caminho de cada cristão e também o companheiro de caminho da Igreja. E este é o dom que Jesus nos oferece.

Papa Francisco - 22 de maio de 2017

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